Tratamento da Doena Coronariana Crnica dos Sintomas ao Diagnstico e Tratamento. INTRODUOO tratamento da angina estvel crnica atua tanto sobre a diminuio da demanda de oxignio dependente da frequncia cardaca, presso arterial sistlica ps carga, contratilidade e estresse da parede ventricular esquerda quanto sobre o aumento de sua oferta dependente do fluxo sanguneo e da presso de perfuso coronria. Idealmente, qualquer estratgia teraputica visa reduo de mortalidade e eventos cardiovasculares, incluindo o infarto do miocrdio IM eou a melhora na qualidade de vida por reduo dos sintomas associados isquemia e por preveno ou diminuio da progresso da doena. Para tanto e para fins de otimizao do tratamento, 5 aspectos devem ser considerados conjuntamente em cada paciente 1. Identificao e tratamento de doenas associadas que podem precipitar eou agravar episdios anginosos. Educao e modificao dos fatores de risco coronariano. Aplicao de teraputica geral e no farmacolgica, com ateno particular s mudanas do estilo de vida. Terapia farmacolgica. Revascularizao por tcnicas percutneas baseadas em cateter ou cirrgicas. Ss Birthday Reminder Activation Code. Um processo mnemnico bastante simples foi proposto pelo ACCAHA em suas diretrizes para o manuseio de pacientes com angina estvel Figura 1. Figura 1 Mnemnico proposto pelo ACCAHA com os 5 elementos mais importantes no tratamento da angina estvel. TRATAMENTO DE DOENAS ASSOCIADASDiversas condies clnicas que podem aumentar a demanda de oxignio pelo miocrdio eou reduzir a oferta de O2 devem ser identificadas e devidamente tratadas, j que podem provocar ou exacerbar episdios anginosos. Manual Terapia Intensiva Usp' title='Manual Terapia Intensiva Usp' />Acta Paulista de Enfermagem Online version ISSN 19820194 Acta paul. So Paulo MayJune 2014 httpdx. Universidade desenvolve app para estimular doao de leite materno. O aplicativo Amamente e Doe tem como objetivo apoiar a doao de leite materno e orientar as. A Tabela 1 ilustra algumas dessas condies, incluindo medicamentos ou drogas ilcitas, outras doenas cardacas e no cardacas. Tabela 1 Causas de angina secundria. Medicaes e drogas. Doenas cardacas. Doenas no cardacas. Vasoconstritores. Taquiarritmias. Anemia grave. Reposio excessiva de hormnios tireoidianos. Doenas valvares em especial, estenose articaHipertireoidismo. Vasodilatadores. Bradiarritmias. Hipoxemia. Cocana. Miocardiopatia hipertrfica. Obesidade importante. Hipertenso arterial no controlada. Manual Terapia Intensiva Usp' title='Manual Terapia Intensiva Usp' />MASTER EDITORA Peridicos cientficos, livros eletrnicos, Ebooks, editorao e distribuio de obras, carter cientfico. Manual de Orientao Departamento de Nutrologia Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliao nutricional da criana e do adolescente Manual de. Febre. Insuficincia cardaca. Infeco. EDUCAO E MODIFICAO DOS FATORES DE RISCO CORONARIANOUma vez que a apresentao da doena cardaca isqumica frequentemente dramtica e devido aos impressionantes avanos tecnolgicos recentes, mdicos tendem a focar no diagnstico e nas intervenes teraputicas, muitas vezes ignorando aspectos criticamente importantes de cuidados de alta qualidade, como a educao do paciente. Educao adequada leva a um melhor entendimento da prpria doena, das complicaes, da eficcia e dos efeitos adversos da terapia utilizada e do prognstico da doena, ocasionando melhor adeso do paciente ao tratamento proposto e mudanas do estilo de vida. Manual Terapia Intensiva Usp' title='Manual Terapia Intensiva Usp' />Orientao, por exemplo, sobre a conduta quando do incio dos sintomas de uma possvel sndrome coronariana aguda repouso, utilizao de nitratos sublingual, contato com sistema de emergncia mdica e associao perigosa entre inibidores da fosfodiesterase e nitratos so particularmente importantes. Reduo dos Fatores de Risco. Os fatores de risco devem ser identificados e, quando presentes, tratados conforme diretrizes especficas, como parte de uma estratgia de preveno secundria em pacientes com doena coronariana crnica DAC. Os fatores de risco mais importantes so aqueles com clara associao com aumento na incidncia de DAC, para as quais as intervenes reduzem a incidncia de eventos relacionados a DAC tabagismo, hipertenso, dislipidemia, inatividade fsica, obesidade, diabete melito. Winning Post 7 Pc. Orientaes em relao ao manejo destas entidades so expostas na Tabela 2. Tabela 2 Medidas para o controle dos fatores de risco para pacientes com DACEstratgias para reduo de risco cardiovascular em pacientes com angina estvel. Tabagismo. Interromper o tabagismo e evitar exposio a ambientes de fumantes no trabalho e em casa. Seguimento, encaminhamento para servios de referncia eou farmacoterapia incluindo substitutos da nicotina so recomendados como estratgias graduadas. I BControle da presso arterial. Pacientes devem iniciar eou manter modificaes do estilo de vida controle de peso, aumento de atividade fsica, moderado consumo de lcool, limitao da ingesto de sdio e manuteno de dieta rica em frutas frescas, vegetais e produtos lcteos com baixo teor de gorduras. I BControle dos nveis pressricos de acordo com VII Joint National Conference Guidelines ou seja, PA lt 1. Hg para pacientes com DM e doena renal crnicaI APara pacientes com doena arterial coronariana estabelecida, til adicionar medicaes para controle dos nveis pressricos quando tolerado, iniciando com betabloqueadores eou IECA, com adio de outras drogas o quanto tolerado, para atingir os alvos pressricos. I CManejo de lpides. A dieta deve incluir reduo da ingesto de gorduras saturadas lt 7 do total de calorias, de cidos graxos trans e de colesterol lt 2. I BA adio de fitosteris 2 gdia eou fibras 1. LDLIIa AAtividade fsica diria e controle do peso so recomendados para todos os pacientes. I BPara todos os pacientes, encorajar o consumo de mega 3 na forma de peixe ou em cpsulas 1 gdia para reduo do risco pode ser razovel. Para tratamento de triglicrides elevado, altas doses so geralmente necessrias para reduo do risco. IIb BRecomendaes para manejo de lpides incluem avaliao de perfil lipdico I ALDL deve ser lt 1. LI ALDL lt 7. L ou altas doses de estatinas razovel. IIa ASe LDL basal 1. L, drogas redutoras de LDL devem ser iniciadas em conjunto com mudanas do estilo de vida. Quando medicaes redutoras de LDL so utilizadas em pessoas com moderado a alto risco, recomendado que a intensidade da terapia seja suficiente para atingir reduo de 3. LDLI ASe LDL durante o tratamento 1. L, terapia deve ser intensificada. I ASe LDL entre 7. L, razovel atingir LDL lt 7. LIIa BSe triglicrides entre 2. L, no HDL deve ser menor que 1. LI BReduo do no HDL abaixo de 1. L razovel se triglicrides entre 2. LIIa BOpes teraputicas para diminuir no HDL Niacina pode ser til para diminuir no HDL depois da reduo do LDLIIa BFibratos como opo teraputica podem ser teis para reduzir no HDL depois da reduo do LDLSe triglicrides 5. L, opes teraputicas para reduzi los a fim de diminuir o risco de pancreatite so fibratos e niacina, estes devem ser iniciados antes da terapia redutora de LDL. O objetivo conseguir no HDL lt 1. L, se possvel. I CA seguinte estratgia pode ser benfica se o alvo escolhido LDL lt 7. L, considerar titulao medicamentosa a fim de atingir este nvel e minimizar efeitos colaterais e custos. Quando no se atinge LDL lt 7. L devido a altos nveis basais, geralmente possvel conseguir redues 5. LDL por meio de estatinas ou combinao de drogas redutoras de LDLIIa CCombinaes de medicamentos so benficas para pacientes incapazes de atingir LDL lt 1. LI CAtividade fsica. Atividade fsica de 3. Todos os pacientes devem ser encorajados a obter 3. I BO risco do paciente deve ser avaliado com uma histria de atividade fsica. Quando indicado, TE til para guiar a prescrio de exerccios.